Paróquia Sagrada Família

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Presidente Epitácio, São Paulo, Brazil
Horários de Missas: Segunda à Sexta feira 7:00 horas; Quinta-feira 19:30 horas; Sabado: 09:00 Missas com Crianças; Domingos: 07:00horas e 19:00 horas

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

"Se quisermos ser perfeitos, precisamos obedecer a Palavra de Deus".

Quem nunca sentiu vontade de ser uma pessoa melhor, de acertar aquilo que está meio torto e que foi sendo "empurrado com a barriga"?

Chega uma hora que queremos melhorar, e esta Palavra nos abre uma porta. Se quisermos nos livrar e nos libertar desse espírito de melancolia que nos faz perder o gosto pela vida, há um caminho. Se queremos entrar na vida eterna precisamos respeitar certas regras, pois liberdade não é fazer tudo.

Assim como o papel se desmancha quando colocado na água, também nós temos nossos limites. Liberdade não é fazer qualquer coisa, é a possibilidade de decidir e escolher sempre respeitando os limites da nossa natureza.

O que visa os mandamentos é preservar a nossa vida e a vida dos outros, por isso a finalidade das leis de Deus é proteger a vida. Mas cumprir os mandamentos apenas por serem "leis" não traz vida ao coração. Há pessoas que vivem numa sociedade, mas são insatisfeitas com ela. Por isso não adianta obedecer a Deus por medo do castigo, precisamos saber onde pôr o nosso coração.

Se quisermos ser perfeitos, esta Palavra que está em Mateus 19,16-26 é para nós. A perfeição não é igual para todos, pois cada um possui o seu próprio caminho a seguir, no qual as renúncias e escolhas são diferentes.
Aquelas pessoas que não ligam para os bens materiais podem ser provada em outras situações.

Quando estabelecemos uma meta de perfeição, melhoramos a cada dia, mas é preciso que sejamos humildes.

A perfeição chega ao coração de quem conhece seus limites e não pára neles; ao contrário, tenta superá-los e melhorar a cada dia. O orgulhoso não se aperfeiçoa, pois o caminho do orgulhoso é inverso.

O orgulho põe a perder os maiores tesouros. Quanto maior a posição que tivermos entre os homens, mais humilde temos de ser para as pessoas nos amarem. Humildade é possuir os pés no chão e coração em Deus.

Há muitas pessoas que desejam viver na ostentação, por isso vivem mediante o pensamento dos outros, ou seja, se medem sobre o que os outros pensam sobre elas.

Acabamos sendo pessoas alienadas, pois, nos mistérios deste mundo, só os humildes se tornam sábios. De que adianta sabermos tanto, se de nada serve na nossa vida?

Somos ignorantes nas coisas essenciais. De que nos adianta possuir muito, se aquilo que temos não desfrutamos? Para que tanto dinheiro se não o usamos conosco nem com quem amamos? Há muitas pessoas infelizes, porque não descobriram o lado bom da vida. Há algumas que adoecem por falta ou excesso de cuidado consigo mesmo.

Será que o segredo para recuperar a vitalidade não é se abrir outra vez? Sempre terá algo que nos permite fazer o bem. De que adianta nos esforçarmos, se não podermos cultivar a generosidade e desfrutar da generosidade das pessoas?

A palavra de Deus nos revela que "o filho do homem não veio para ser servido, mas para servir”. Não é a verdade que nos põe tristes, mas a nossa escolha diante da verdade.

Temos alguns amigos na nossa vida que só nos elogiam, mas há outros que chamam nossa atenção e nos criticam. Devemos ficar mais próximos daqueles que nos criticam do que das pessoas que nos exaltam, pois estes estão nos fazendo o bem. Haverão amigos em nossa vida que vão nos incomodar pela verdade que nos dizem, mais do aqueles que só passam a mão na nossa cabeça. Há situações em nossa vida pelas quais apenas nós mesmos somos responsáveis.

Se alguém erra, culpá-lo não vai lhe dar a chance que ela perdeu; culpá-lo não o fará acertar. O sábio busca a perfeição, mas se ele não a atinge, não vai se culpar.

O mesmo chamado que Jesus fez ao homem rico, Ele o fez a Mateus seu discípulo.

Quando pedimos ao Senhor que nos coloque diante da verdade, Ele nunca falha. É importante fazer um balanço da nossa vida e nos lembrarmos das coisas más que fizemos para não cometermos o mesmo erro novamente. Mais do que as nossas obras, o nosso coração também tem que fazer o bem.

Vamos pedir uma semana diferente, vamos ensinar a bondade a alguém. Se quisermos ser perfeitos, vamos obedecer a Palavra de Deus.



Márcio Mendes
Missionário da Comunidade Canção Nova

Reflexão do Evangelho do dia e também hoje é dia de São João Bosco Patrono dos Salesianos

Evangelho do dia: Mc 5, 21-43
Queridos filhos e filhas celebrando hoje dia de Saõ João Bosco patrono dos Salesianos e que teve como principio a educação dos jovens por meio dos colégios, o Evangelho de hoje nos mostra que são muitas as possibilidades de entrar em contato e de tocar Jesus em nossa vida e prática cristã. Dentre estas possibilidades, menciono aquelas que me parecem principais: a escuta da palavra, os sacramentos,  e os irmãos de nossa história pessoal. Mas atenção: hoje, como no tempo de Jesus, devemos subistituir a visão mágica e supersticiosa pela fé sólida e verdadeira, a única capaz de produzir frutos de salvação ao nivel mais profundo de nosso ser. A nossa motivação última deve ser a fé em Cristo ressuscitado que caminha conosco contantemente.  Seminarista Jorge Ap. Fortunato Junior

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Liturgia da Igreja "O Sinal da Cruz no início da Liturgia"

O sinal-da-cruz no início da Liturgia é (como tantas outras) também uma ação ritual litúrgica e, por isso mesmo, carregada de profundo sentido humano, teológico e espiritual. 

Antes de tudo é preciso ver essa ação litúrgica como uma ação integrada no contexto dos ritos iniciais da celebração, que têm sua finalidade bem precisa, indicada no n. 46 da Instrução Geral sobre o Missal Romano, a saber: “fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembléia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir atentamente a palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia”.

Como se vê, finalidade dos ritos iniciais é, em outras palavras, fazer com que os fiéis, sentindo-se assembléia litúrgica, façam a experiência de estarem em comunhão de fé e amor (entre si e, juntos, com Deus: Trindade santa) e, assim, se sintam bem dispostos a ouvir “atentamente” a Palavra e celebrar “dignamente” a Eucaristia.

E o sinal-da-cruz, neste contexto? É a primeira ação litúrgica, pela qual, (digamos assim) se “abre a sessão”, ou então, se constitui “oficialmente” a assembléia. É como se a pessoa que preside dissesse assim: “Em nome da Trindade santa (Pai, e Filho e Espírito Santo) declaro (declaramos) constituída esta assembléia litúrgica”. E toda a assembléia expressa o seu assentimento, dizendo: “Amém” (assim seja, aprovado!). Assim, junto com a saudação presidencial subseqüente e a resposta do povo, se expressa (como diz a Instrução geral) “o mistério da Igreja reunida” (n. 50). No fundo, o que se quer dizer é isso: “A partir desse instante, está constituída a assembléia litúrgica: Quem nos reúne em comunhão de fé e amor para ouvir a Palavra e celebrar a Eucaristia é o Deus comunhão (Pai, e Filho e Espírito Santo), e mais ninguém. Neste Deus comunhão (por pura graça d’Ele) todos nós estamos em comunhão, formando um só corpo místico para celebrar a divina Liturgia, na qual somos ‘tocados’ pelo seu amor misericordioso em todos os âmbitos do nosso ser”.

Por isso, proclamando que quem nos reúne é a Trindade santa, nós tocamos o nosso corpo em forma de cruz. Esse “toque” tem um sentido simbólico e espiritual profundo. Por ele, no fundo, testemunhamos que, pelo mistério pascal (cruz e ressurreição) fomos (e somos!) “tocados” pelo amor da Trindade. Vejam o que o monge beneditino Anselm Grün, escritor e místico moderno, alemão, escreve sobre o sinal-da-cruz no início da Liturgia eucarística! Diz ele: 

“Ao traçar sobre si mesmos o sinal-da-cruz, os participantes ‘entram-no-jogo’, se convertem em atores do ‘jogo-visão’ (teatro). Já no primeiro século, os cristãos se marcavam com a cruz. Ao fazê-lo, é como se talhassem ou gravassem em todo o seu ser o amor com que Jesus Cristo nos amou até o fim, morrendo por nós na cruz. (Ao traçar sobre nós a cruz) nós a burilamos em toda a amplitude do corpo: sobre a fronte (os pensamentos), no baixo ventre (a vitalidade, a sexualidade), sobre o ombro esquerdo (o inconsciente, o feminino, o coração), sobre o ombro direito (o consciente, o masculino, o agir). Ao fazer o sinal-da-cruz, asseguramos e antecipamos aquilo que celebramos na Eucaristia: que seremos tocados pelo amor de Cristo e que nada em nós fica excluído deste amor. Na Eucaristia, Jesus Cristo imprime o seu amor salvador e libertador em todos os âmbitos de nosso corpo e de nossa alma, para que tudo em nós espelhe sua luz e seu amor” (La Eucaristía como obra de teatro, como “teatro-visión” e “teatro-juego”. In: Cuadernos Monásticos n. 147, 2003, p. 439-440).

Portanto, fica claro que o sinal-da-cruz no início da Liturgia não tem nada a ver com “invocação” à Santíssima Trindade, como muitos pensam. Não tem sentido chamar esta ação litúrgica de “invocação” à Trindade. Pois é Ela que, por gratuita iniciativa sua já nos reúne em assembléia para, em comunhão de fé e amor, ouvirmos “atentamente” a Palavra e celebrarmos “dignamente” a Eucaristia... Simplesmente celebramos o fato de ser Ela que nos reúne para sermos “tocados” pela presença viva do Senhor, na Palavra e no Sacramento.

 Perguntas para reflexão pessoal e em grupos: 

1) Por  que fazemos o sinal-da-cruz no início das celebrações?
2) Com que atitude espiritual devemos fazer o sinal-da-cruz?

Fonte:  Frei José Ariovaldo da Silva, OFM

O bispo, Mestre da Caridade


Ao tratar do objetivo e destino do Catecismo da Igreja Católica, “texto de referência seguro e autêntico para o ensino da doutrina católica”, seus elaboradores, em nome do Santo Padre o Papa João Paulo II, que promulgou a obra, afirmam que a obra é destinada, em primeiro lugar, aos bispos, doutores da fé e pastores da Igreja. A eles cabe o ofício de ensinar o povo de Deus.

A sua primeira tarefa é anunciar o Evangelho de Deus a todos os homens, segundo a ordem do Senhor. São os arautos da fé apostólica, “providos da autoridade de Cristo”.

Os bispos são o visível princípio e fundamento da unidade em suas Igrejas particulares. Auxiliados pelos presbíteros, eles santificam a Igreja por sua oração e seu trabalho, pelo ministério da palavra e dos sacramentos. Santificam a Igreja por seu exemplo, agindo como modelo. É assim que “chegam, com o rebanho que lhes é confiado, à vida eterna”. 

Como se pode perceber, seu nome é sempre citado em qualquer celebração presidida por um presbítero, para indicar que é ele quem preside a Igreja particular. 

Durante a sagração de um bispo, juntamente com o múnus de santificar, é conferido a ele também os de ensinar e de reger.  Segundo o Concílio Vaticano II, cujo cinquentenário iremos celebrar e que no Brasil a CNBB constituiu uma comissão celebrativa confiada pelo Cardeal Damasceno Assis à presidência efetiva do Cardeal Odilo Pedro Scherer, os bispos recebem do Senhor a missão de ensinar a todos os povos e pregar o Evangelho a toda criatura, a fim de que os homens todos, pela fé, pelo Batismo e pela observância dos mandamentos, alcancem a salvação. Os bispos são como os primeiros apóstolos. Disse Jesus aos seus: ”Ide e pregai o Evangelho a toda criatura, ensinando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Em outra passagem, quando instituiu a Eucaristia, disse a seus apóstolos: “Lavei-lhes os pés. O que lhes fiz, façam também vocês.” Disse-lhes ainda: “Eu não quero sacrifícios. Eu quero misericórdia”. E Ele disse isto porque os fariseus pregavam sacrifícios, mas eram implacáveis na obediência da Lei. Observavam a letra e não o significado da letra.

Desta forma, quando Jesus pregou a misericórdia, o amor, Eles quis dizer a seus discípulos - e os bispos estão incluídos entre eles – que o mais importante é a prática do amor, do amor fraterno, da caridade. 

Portanto, podemos dizer que os bispos, discípulos de Cristo, são ou devem ser mestres na caridade. A Igreja não precisa de bispos “generais” e muito menos de bispos vigários do Papa. Os bispos são sucessores dos apóstolos e por isso mesmo devem ser  homens da caridade, do diálogo, do serviço, ou como ensinou o Cardeal Martini, em seu último livro sobre o bispo: “O bispo deve ser o primeiro a estar junto dos pobres, dos excluídos, dos não crentes, dos doentes, dos encarcerados e dos que estão padecendo de qualquer espécie de sofrimento, ouvindo e levando a mesma saudação de Jesus, na noite de Pentecostes: A Paz de Cristo esteja contigo!”.

+Eurico dos Santos Veloso

Arcebispo Emérito de Juiz de Fora.


Reflexão do Evangelho do dia

Evangelho do dia Mc 5, 1-20    
Queridos irmão e irmãs a Palavra do Senhor de hoje nos mostra que a partir da experinecia existencial, constatamos que há presença do mal dentro e fora de nós: orgulho, ganancia, mediocridade, intolerancia e muitos outros espiritos imundos. Lamentalvelmente paramos em nossas estreitas e acomodadas contatações esquecendo que Jesus, além de ser compassivo, é mais forte que nossos pecados e nossas misérias humanas e também nossos erros. Ele está sempre pronto para nos libertar por inteiro É  melhor para nós cristãos batizados passar a vida toda anunciando tudo o que o Senhor nos pede e tem feito por nós, do que reféns de nossos demonios!
Seminarista Jorge Ap Fortunato Junior 

Grupo de Oração das Mulheres

Grupo de Oração das Mulheres 
Todas as Segundas-Feiras ás 19:30 na Paroquia Sagrada Família



domingo, 29 de janeiro de 2012

Dogmática | Doutrina

A Sagrada Escritura e a Sagrada Tradição

A Igreja sempre considerou as Sagradas Escrituras, e continua a considerar, juntamente com a Sagrada Tradição, como regra suprema da sua fé[1].
Uma só fonte da Revelação
Há uma íntima conexão entre a Sagrada Escritura e a Sagrada Tradição da Igreja, já que ambas brotam do único manancial divino, têm idêntico objetivo e tendem ao mesmo fim[2].
Dentro de uma correta interpretação, podemos dizer, sem receio de errar, que a Sagrada Escritura contém toda verdade revelada por Deus e que a Sagrada Tradição, sozinha, é via pela qual é possível conhecer certas verdades reveladas. Porém, essas concepções podem gerar a ideia de que existem duas fontes separadas da Revelação, o que não é certo.
Para melhor enxergar o valor individual de cada uma e assim dar-lhes o mesmo afeto e veneração, torna-se conveniente dizer que existe uma relação orgânica entre elas, uma unidade intrínseca. Ambas têm a mesma origem e inspiração divina. O que as distingue é somente o modo como comunicam as verdades.
De fato, para a vida da Igreja a Sagrada Escritura é mais acessível e prática, já que nela todos os fiéis podem encontrar num só livro – a Bíblia -, as verdades de fé e costumes que Deus quis revelar ao seu povo, a fim de transmiti-las a todos os povos. Enquanto que a Sagrada Tradição está disseminada em muitíssimas e variadas obras. Mas, sem perderem as suas diferenças e propriedades particulares, Escritura e Sagrada Tradição se unem e se fundem para construir um único depósito da Palavra de Deus[3]. Por isso, quem quiser compreender com precisão todas as questões relacionadas com a fé e os costumes, deve aferi-las com uma e com outra. Não podemos contar só com a Escritura e nem só com a Sagrada Tradição, porque não há dois rios – um escrito por inspiração divina e outro oralmente transmitido pela assistência de Deus – onde podemos beber a água viva das verdades reveladas, mas há uma só torrente, formada por essas duas correntes que se juntam e se integram.
A fonte única do sistema é Cristo, o Verbo Encarnado, verdadeira Palavra de Deus enviada aos homens, plenitude da Revelação. Dessa fonte emanam, para formar um só manancial, a Sagrada Escritura e a Sagrada Tradição, unidas como as águas de um rio o estão ao seu leito. Assim, é impossível conceber uma Escritura independente da Sagrada Tradição, nem uma Sagrada Tradição independente da Escritura. Não há necessidade de subordinar para unir, nem de separar para distinguir. Ambas são e formam a vida da Igreja.
A Sagrada Tradição explica as Escrituras santas
A Sagrada Tradição da Igreja é onde melhor encontramos a interpretação e compreensão correta daquilo que Deus diz na Sagrada Escritura e de onde extraímos as certezas de todas as verdades reveladas por Ele e que não podem ser conhecidas apenas com as Escrituras. E isso é assim por estar na Sagrada Tradição a condensação dos estudos e escritos que os santos dos primeiros séculos do cristianismo fizeram das divinas letras.
Esses homens, ainda que menos imbuídos de erudição profana e de conhecimento de línguas que os estudiosos modernos, no entanto, se distinguem por certa suave perspicácia das coisas celestes e pela agudeza de raciocínio, pelas quais penetram nas profundidades da palavra divina e põem em evidência tudo quanto pode conduzir ao conhecimento da doutrina de Cristo e à santidade[4].
A Escritura, além do mais, necessita da Sagrada Tradição para que conheçamos a sua existência, a sua legitimidade, a sua autenticidade e a sua integridade[5].
Por outro lado, a Sagrada Tradição não poderia dar vida à Igreja se estivesse à margem da Sagrada Escritura, já que não foi assim que atuaram os seus testemunhos, que em seus escritos mostram extraordinariamente como amaram os livros santos.
E para entender definitivamente a união inseparável que há entre a Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura, basta que digamos que a Sagrada Tradição não é outra coisa que a mesma vida da Igreja. Vida que se desenvolve e continua a se desenvolver organicamente desde seu nascimento, passando pelos escritos de pessoas santas, que souberam aproveitar-se dos tesouros contidos nos livros sagrados para enriquecer e dar vigor à Igreja. Vida que o Magistério Eclesiástico incrementa com o alento dado pelo Espírito, que é quem, da parte de Jesus Cristo, ensina a verdade (cfr Jo 14, 15-26).
Por tanto, não há nenhuma sombra de dúvida de que a Sagrada Tradição não só produz um influxo vital para a vida da Igreja, se não que é a mesma vida da Igreja, porque, intimamente unida e compenetrada com a Sagrada Escritura, busca a gloria de Deus e a participação de toda a criação nessa gloria.
Daí que a Igreja, no empenho de tronar prática as aportações do Concílio Vaticano II, tem estudado e atualizado os seus documentos, como o fez no último Sínodo sobre a Palavra. E fruto desse empenho são estas palavras do Papa Bento XVI: “é importante que o Povo de Deus seja educado e formado claramente para se abeirar das Sagradas Escrituras na sua relação com a Tradição viva da Igreja, reconhecendo nelas a própria Palavra de Deus. É muito importante, do ponto de vista da vida espiritual, fazer crescer esta atitude nos fiéis”[6].

[1] Constituição “Dei Verbum”, n. 21
[2] Constituição “Dei Verbum”, n. 9
[3] Constituição “Dei Verbum”,, n 10
[4] Cfr. Papa Pio XII, “Divino afflante Spiritu”, em Enchiridion Biblicum, n. 554, pp. 219-220.
[5] Constituição “Dei Verbum”, n. 8
[6] Papa Bento XVI, Exortação Apostólica Pós Sinodal “Verbum domini”, n. 18.

IV Domingo do Tempo Comum – Ano B

Homilia D. Henrique Soares da Costa 


Dt 18,15-20
Sl 94
1Cor 7,32-35
Mc 1,21-28
Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas”.
Caríssimos, hoje a Palavra a nós proclamada mostra o Senhor ensinando. O Evangelho nos dá conta que seu ensinamento causava admiração. E por quê? Porque Jesus não é um simples mestre, um mero rabi… Vocês escutaram na primeira leitura o que Moisés prometera – ou melhor, o que Deus mesmo prometera pela boca de Moisés: “O Senhor teu Deus fará surgir para ti, da tua nação e do meio de teus irmãos, um profeta como eu: a ele deverás escutar!” Eis! Moisés, o grande líder e libertador de Israel, aquele através do qual Deus falava ao seu povo e lhe dera a Lei, anuncia que Deus suscitará um profeta como ele. E os judeus esperavam esse profeta. Chegaram mesmo a perguntar a João Batista: “És o Profeta?” (Jo 1,21), isto é, “És o Profeta prometido por Moisés?” Pois bem, caríssimos: esse Profeta, esse que é o Novo Moisés, esse que é a própria Palavra de Deus chegou: é Jesus, nosso Senhor! Como Moisés, ele foi perseguido ainda pequeno por um rei que queria matar as criancinhas; como Moisés, ele teve que fugir do tirano cruel, como Moisés, sobre o Monte – não o Sinai, mas o das Bem-aventuranças – ele deu a Lei da vida ao seu povo; como Moisés, num lugar deserto, deu ao povo de comer, não mais o maná que perece, mas aquele pão que dura para a vida eterna. Jesus é o verdadeiro Moisés; e mais que Moisés, “porque a Lei foi dada por meio de Moisés, mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo” (Jo 1,17). Jesus é a plenitude da Lei de Moisés, Jesus não é somente um profeta, mas é o próprio Deus, Senhor dos profetas, Senhor de Moisés! Moisés deu testemunho dele no Tabor e cairia de joelhos a seus pés se o encontrasse. Jesus, caríssimos, é a própria Palavra do Pai feita carne, feita gente, habitando entre nós!
Mas, essa Palavra não é somente voz, sopro saído da boca. Essa Palavra que é Jesus é tão potente (lembrem-se que tudo foi criado através dela!), que não somente fala, mas faz a salvação acontecer. Por isso os milagres de Jesus, suas obras portentosas: para mostrar que ele é a Palavra eficaz e poderosa do nosso Deus. Ao curar um homem atormentado na sinagoga de Cafarnaum, Jesus nosso Senhor mostra toda a sua autoridade, seu poder e também o sentido de sua vinda entre nós: ele veio trazer-nos o Reino de Deus, do Pai, expulsando o reino de Satanás, isto é, tudo aquilo que demoniza a nossa vida e nos escraviza! – Obrigado, Senhor, Jesus, pela tua vinda! Obrigado pela tua obra de libertação! Muito obrigado porque, em ti, tudo é Palavra potente: tua voz, tuas ações salvadoras, teu modo de viver, teus exemplos, tuas atitudes! Tu não somente tens palavras de vida eterna; tu mesmo és a Palavra de Vida! Obrigado! Dá-nos a capacidade de escutar-te sempre!
Meus caros, se Jesus é essa Palavra potente, Palavra de vida, então viver sua Palavra é encontrar verdadeiramente a vida e a liberdade. Na leitura do Deuteronômio que escutamos, Deus dizia, falando do Profeta que haveria de vir: “Porei em sua boca as minhas palavras e ele lhes comunicará tudo o que eu lhe mandar. Eu mesmo pedirei contas a quem não escutar as minhas palavras que ele pronunciar em meu nome”. Ora, caríssimos, se Jesus é a Palavra de Deus, então é nele que encontramos a luz para os nossos passos e o rumo da nossa existência. Num mundo como o nosso, que prega uma autonomia louca do homem em relação a Deus, uma autonomia contra Deus, nós que cremos em Jesus, devemos cuidar de nos converter sempre a ele, escutando sua palavra. Ele nos fala, caríssimos: fala-nos nas Escrituras, fala-nos na voz da sua Igreja, fala-nos íntimo do coração, fala-nos na vida e nos acontecimentos… Certamente, ouvi-lo não é fácil, pois muitas vezes sua palavra é convite a sairmos de nós mesmos, de nossos pensamentos egoístas, de nossas visões estreitas, de nossa sensibilidade quebrada e ferida pelo pecado. Sairmos de nós para irmos em direção ao Senhor, iluminados pela sua santa palavra – eis o que Cristo nos propõe hoje!
É tão grande a bênção de encontrar o Senhor, de viver nele e para ele, que São Paulo chega mesmo a aconselhar o celibato, para estarmos mais disponíveis para o Senhor. Vocês escutaram a segunda leitura da Missa deste hoje. O Apóstolo recomenda o ficar solteiro, não por egoísmo ou ódio ao matrimônio, mas para ter mais condições de ser solícitos para com as coisas do Senhor e melhor permanecer junto ao senhor. É este o sentido do celibato dos religiosos e dos padres diocesanos: recordar ao mundo que Cristo é o Senhor absoluto de nossa vida e que por ele vale a pena deixar tudo, para com ele estar, para, como Maria irmã de Marta, estar a seus pés, escutando-o e para ele dando o melhor de nós. O celibato, que num mundo descrente e sedento de prazer sensual, é um escândalo, para os cristãos é um sinal do primado de Cristo e do seu Reino.
Rezemos para que aqueles que prometeram livremente viver celibatariamente cumpram seus compromissos com amor ao Senhor e à Igreja. Rezemos também para que os cristãos saibam ver no celibato não uma armadilha ou uma frustração, mas um belíssimo sinal profético, um verdadeiro grito de que Deus deve ser amado por tudo e em tudo, acima de todas as coisas. Se os casados mostram a nós, celibatários, a beleza do amor conjugal e do mistério de amor esponsal entre Cristo e a Igreja, nós, solteiros pelo Reino dos Céus, mostramos aos casados e ao mundo que tudo passa e tudo é relativo diante da beleza, da grandeza e do absoluto dAquele que Deus nos enviou: o seu Filho bendito, sua Palavra eterna, Verdade que ilumina, liberta e dá vida. A ele a glória para sempre. Amém.
D. Henrique Soares

sábado, 28 de janeiro de 2012

Mensagem a todos os nossos Paroquianos

Mensagem a todos os nossos paroquianos
Queridos internautas é com muita alegria em Cristo ressuscitado que estamos iniciando mais ano pastoral em nossa paróquia e é neste mesmo Cristo que contantemente caminha conosco que devemos buscar forças para a nossa caminhada pastoral. Muitos projetos pastorais temos em mente para coloca-los em prática neste ano pastoral por isso devemos nós ser células vitais em nossa comunidade sagrada familia como nos cita o Documento de Aparecida. Assim, querido filhos diante das dificuldades que surgem no cotidiano de nossa vida possamos nós buscar forças neste Cristo que caminha conosco para que verdadeiramente coloquemos os nossos trabalhos pastorais em prática e que a serviço da Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo, possamos implantar em nossa comunidade os valores éticos e o sentido verdadeiro de sermos cristãos em meio a este mundo pós-moderno em que vivemos. Que Deus em sua infinita bondade possa abençoar a todos os nossos paroquianos. Deus os abençoe Seminarista Jorge Fortunato Jr.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

ESCALA MINISTROS PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIA – FEVEREIRO


SÁBADO
DOMINGO

DIA 02
 19:30 HS/
 S.FAMILIA

TEODORO
BETE



DIA 05
7:00HS/
S.FAMILIA
PIRATELLI
NEIDE
FALCÃO
SONIA

DIA 05
9:00HS/
IMACULADO

ANA ROSA
NIVALDO
EDILEUZA
DIA 05
19:00HS/
S.FAMILIA

ELIZEU
DIANA
WILSON 
MONICA

DIA 09
 19:30 HS/
 S.FAMILIA

NIVALDO
EDILEUZA

DIA 12
7:00HS/
S.FAMILIA

OSIA
LUIZ AMARO
JOSE GONÇALVES
SENHORINHA

DIA 12
9:00 HS
 IMACULADO

JOÃO
MARLI
NEIDE ROCHA


DIA 12
19:00HS/
S.FAMILIA

JOSÉ WILSON
GERSON
ADEMIR
DEOLINA 


DIA 16
 19:30 HS/
S.FAMILIA

SEBASTIÃO
ANA

DIA 18 20:00 HS
CURA E LIBERTAÇÃO

PAULO
IRENE
CLAUDIO FALCÃO
CRISTIANE

DIA 19
7:00HS/
S.FAMILIA

CHICÃO
EDINEIDE
EVANDRO
ISABEL  

DIA 19
9:00HS/
IMACULADO

IVONETE
FATIMA
PEDRO
DIA 19
19:00HS/
S.FAMILIA

ERNANI
CELINA
HUMBERTO
MARGARETHE



DIA 23
 19:30 HS/
S.FAMILIA

HAMILTOM
FATIMA CRESCENCIO



DIA 26
7:00HS/
S.FAMILIA

MARCELO
ROSE
LEIDE
HELENHINHA
DIA 26
9:00 HS
 IMACULADO

JOSÉ VILHALVA
ANA ROSA
JOÃO

DIA 26
19:00HS/
S.FAMILIA
CELIA
MARIA MONTANH.
MARIO
LOANA
DIA 06
FATIMA

DIA 13
EDINEIDE

DIA 20
NIVALDO

DIA 27
IRENE




REUNIÃO DE MINISTROS 3º DOMINGO ÀS 10:30 HS IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

A Evangelização da Juventude no Brasil

Dom Gil Antônio Moreira
Arcebispo de Juiz de Fora (MG)
O Brasil se prepara para a grande Jornada Mundial da Juventude com o Papa, a se realizar no Rio de Janeiro, em 2013.    Na oportunidade, volto ao tema da Pastoral e Evangelização da Juventude no Brasil, que tem feito progressos no que diz respeito a maior eclesialidade e mística no trabalho.
A 44ª Assembléia Geral da CNBB, celebrada em 2006, foi um marco divisor no trabalho pastoral com os jovens. Sem críticas negativas, é preciso admitir que, nos tempos anteriores, a Pastoral da Juventude no Brasil, pouco a pouco foi criando uma estrutura rígida, e tomando certa configuração supra-diocesana, com uma organização nacional em que os Pastores locais tinham pouca voz quando não entrassem no esquema preestabelecido muito mais voltado para a militância político-partidária, ou ideológica, do que propriamente para a vivência eclesial. Sem negar reais valores seja na organização seja, sobretudo nos membros da referida Pastoral, era tempo de dar aos jovens de outros grupos de paróquias, comunidade e movimentos a certeza que têm seu lugar na vida pastoral, uma vez que optaram autenticamente por Jesus Cristo, fiéis ao magistério da Igreja.
Entre muitas reflexões vindas dos grupos de estudo naquela Assembléia, pude contribuir com um aparte em plenário, demonstrando que era hora de mudar a concepção na evangelização dos jovens. Concretamente propus formar em todas as dioceses o Setor Juventude onde todas as forças vivas juvenis das comunidades tivessem espaço para se expressar e se ajuntar às demais experiências, num clima de fraternidade, unidade e complementaridade na ação.
Foi enviada uma “Mensagem às Jovens e aos Jovens”, após muitas contribuições do plenário. Para a melhoria do texto, foi pedida a centralidade do encontro pessoal com Jesus Cristo, ponto de partida para tudo na vida do cristão, base para as atividades próprias dos jovens, inclusive em sua luta por um mundo mais justo e solidário. Foi sugerido destaque para a ação missionária, a consciência do discipulado, sua atuação clara em favor da vida como algo sagrado, dom de Deus. Pessoalmente, dei minha contribuição para estas idéias-força e ainda pedi que fosse acrescentada a importância da viva participação na vida paroquial, na liturgia, sobretudo na Celebração Eucarística Dominical, onde se faz o encontro pessoal e comunitário com Cristo no Pão e na Palavra, na comunhão com a Igreja e se alimenta para a vivência autêntica dos valores evangélicos.
Os valores da família, os valores sociais e culturais, a responsabilidade na política, a luta contra os vícios, sobretudo as drogas, contra a violência e alienação foram outros aspectos importantes lembrados enfaticamente por vários bispos.
É significativa a seguinte convocação feita: Jovens, nós os convocamos, em nome de Jesus Cristo, a transformar o mundo e a não ter medo de dar sua resposta à vocação batismal, ao matrimônio, ao sacerdócio, à vida consagrada, religiosa e secular, especialmente ao desfio missionário, sendo fermento, sal e luz na família, na Igreja e na sociedade.
A nova fase iniciada em 2006 garante autêntica e vigorosa evangelização dos jovens de hoje, transformando-os em verdadeiros evangelizadores dos demais jovens que ainda estão à margem da vida em Cristo.
Na Arquidiocese de Juiz de Fora, a JMJ-2013 vem sendo preparada com muito esmero, oração, reflexão e iniciativas dos próprios jovens. As réplicas da Cruz da Juventude e o ícone de Nossa Senhora estão em contínuo movimento, visitando paróquia por paróquia, despertando a fé e o entusiasmo dos jovens rumo ao Rio de Janeiro, no ano que vem. O Papa os espera para falar-lhe sobre Jesus Cristo.

Unidade pode ser resposta à crise de fé no mundo, explica Papa

Sexta-feira, 27 de janeiro de 2012, 11h36

Nicole Melhado

Da Redação


Rádio Vaticano
Papa Bento XVI, a unidade dos cristãos é um meio e quase um pressuposto para anunciar a fé
Na manhã desta sexta-feira, 27, o Papa Bento XVI destacou aos participantes da Sessão Plenária da Congregação para a Doutrina da Fé, que a promoção da unidade dos cristãos está extremamente ligada à resposta a crise de fé que assola o mundo.

“Como sabemos, em muitas partes da terra, a fé corre o perigo de se apagar como uma chama que não encontra mais alimento. Estamos diante de uma profunda crise de fé, uma perda do sentido religioso que constitui o mais importante dever da Igreja de hoje. O renovamento da fé deve, portanto, ser a prioridade no empenho da Igreja inteira para os nossos dias”, salientou Bento XVI os membros da Congregação recebida, em audiência, na Sala Clementina, no Palácio Apostólico Vaticano.

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.: NA ÍNTEGRA: Discurso do Papa à Congregação para a Doutrina da Fé - 27/01/2012

O Papa sublinhou que não são poucos os bons frutos arrecadados pelos diálogos ecumênicos, mas que, ao mesmo tempo, se deve reconhecer a existência do risco de uma falsa atitude de compreensão e caridade, adotada entre os cristãos de diferentes credos e de um indiferentismo, totalmente contrário ao espírito do Concílio Vaticano II.

“Tal indiferentismo é causado pela opinião sempre mais difusa que a verdade não seria acessível ao homem; seria, portanto, necessário limitar-se a encontrar regras para uma prática capaz de melhorar o mundo. Assim, a fé seria constituída de um moralismo sem fundamento profundo. O centro do verdadeiro ecumenismo é, em vez, a fé na qual o homem encontra a verdade que se revela na Palavra de Deus”, afirmou o Papa.

Para Bento XVI, sem a fé, todos os movimentos ecumênicos seriam reduzidos a uma forma de “contrato social”, que adere a um interesse comum. Ele recorda que a lógica do Concílio Vaticano II é completamente diferente, ela afirma que a busca sincera da plena unidade de todos os cristãos é um dinamismo animado pela Palavra de Deus.


Tradição e tradições

“É fundamental o discernimento entra a Tradição e tradições. Um importante passo para tal discernimento foi tomado na preparação e implementação de medidas para os grupos de fiéis provenientes do Anglicanismo, que desejam entrar em plena comunhão com a Igreja, conservando as próprias tradições espirituais, litúrgicas e pastorais, que estão em conformidade com a fé católica (cfr Const. Anglicanorum coetibus, art. III). Existe, de fato, uma riqueza espiritual nas diversas Denominações cristãs, que expressão uma única fé e dom a se compartilhar”, explicou o Pontífice.

O Santo Padre salientou ainda que conhecer a verdade é direito do interlocutor de cada verdadeiro diálogo, neste sentido, ocorre afrontar com coragem também as questões controversas, sempre num espírito de fraternidade e respeito recíproco.


Desafios morais

Por fim, Bento XVI salientou que a problemática moral constitui um novo desafio para o caminho ecumênico, destacando que nos diálogos não se pode ignorar as grandes questões morais que certam a vida humana, a família, a sexualidade, a bioética, a justiça e a paz.

“Seria importante falar sobre estes temas com uma só voz, elaboradas com fundamento na Escritura e na vida tradição da Igreja. Esta tradição nos ajuda a decifrar a linguagem do Criador em Sua criação. Defendendo os valores fundamentais da grande tradição da Igreja, defendemos o homem, defendemos o criado”, disse o Papa.


Falta de unidade: obstáculo para a pregação do Evangelho

O Santo Padre concluiu seu discurso destacando que a divisão entre os cristãos, de fato, não só se opõe abertamente a vontade de Cristo, mas é também obstáculo ao mundo e dano a mais santa das causas: a pregação do Evangelho a todas as criaturas.

“A unidade é, portanto, não somente fruto da fé, mas um meio e quase um pressuposto para anunciar a fé de modo mais credível àqueles que não conhecem ainda o Salvador. Jesus pediu: ‘Como tu, Pai, és em mim e eu em ti, sejam também eles em nós uma coisa só, para que o mundo creia que tu me enviaste’ (Jo 17, 21).”, reforçou Bento XVI.